3 de agosto de 2010

Transobjetivando

Nesse exato momento nem sei mais no que crer porque vejo todas as coisas se tornarem tão inconsistentes, tão valiosas e sem valor, tão cheias de mim e tão vazias de sentido. Tudo que eu queria era entender um pouco mais do meu mundo. Mas não consigo! Quando tudo parece fazer algum sentido em absoluto, vejo que isso se desfaz como pó. Idas e vindas sem final nem recomeço, calma ai tem algo fora do lugar: será o cérebro ou o coração? Não reconheço nenhum objetivo nisso, mas quem disse que tais coisas tem significado ou propósito? Elas apenas acontecem naturalmente. Na nova página que escrevo na crônica de minha vida, eu simplesmente rasguei tudo o que achava belo e importante e julguei como inútil porque nada do que é velho faz sentido. Tudo tão longe dos meus olhos. Existe horizonte? Aonde?  Pode me dizer? Estou aqui a procurar o tal, mas não o encontro! As mil e quinhentas palavras, os pensamentos, as frases ditas e subentendidas são substancialmente nada do que quero ou tudo que me levam a exatamente o ponto que não quero: as minhas  conclusões, ao eterno e infindável ciclo da dúvida, parada no mesmo ponto, quase me pergunto já sobre o sentido da vida. Mas e daí? O que importa? É só mais um texto de uma jovem que não sabe viver sem a droga mais viciante e potente na face da terra. Ah o amor dos apaixonados poetas e leitores, que não vêem nas entrelinhas seus desenrolos e problemas, mas só a beleza egoísta das próprias paixões da mocidade ou de qualquer idade mesmo. Cansada e super saudosa da solidão eterna de uma mente pensadora. Não quero mais entender isto ou aquilo apenas observar tudo e poder subjetivar tudo, ter minha própria visão sem me preocupar com as regras tolas impostas por uma sociedade mesquinha e hipócrita. O desejo é de viver e não ter a vergonha de ser feliz como dizia Gonzaguinha. Pois bem to aprendendo com a vida que isso  é  o interessante e nem um pouco inerte. Vou indo meu bem porque você não perderá mais seu precioso tempo me lendo e tentando entender, pois, é inútil. Eu mesmo me basto. Não totalmente, mas na minha mente em construção isso atualmente é assim, quem sabe daqui há cinco minutos mude e você leia mais um pouco de mim, por enquanto é só.
Me despeço e agradeço sua paciência!  

Lilian Marinho


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