22 de agosto de 2011

Cartas à Decepção


Enfim,
sozinho me encontro num canto,
não em abandono, pensativo.

Escrevo cartas à ironia,
sem intenção, ela me causou decepção,
sinceramente eu não sei como dizer.



   Hei decepção!? Agradeço por me oferecer as melhores amizades que poderia escolher, eles me são forças nos momentos de maior hesitação, são exemplos de boa ação.
    Obrigado! Agradeço por despertar em mim um sentimento que você não soube compreender, e me conceder o direito de encontrar em outra paixão todos os desejos de realização. Obrigado por não aprender a me amar e me rejeitar, dando-me a chance de em uma nova paixão me encontrar.
Sou grato, por tudo que ao seu lado não pude viver, bem sei que o sentimento em mim despertado não era pra você. Agradeço pela sinceridade em declarar que o erro não estava em mim, mas sim em você. Discordo, o erro nunca foi em você e sim  estar com você, o sentimento que por ti alimentava destratava a minha sede de transgressão. Hoje reconheço o quão grande eram meus sentimentos pra sua limitação.
    Hei decepção, obrigado. Obrigado por me permitir sonhar e não me deixar dizer que não valia à pena lutar. Minhas batalhas por você fizeram-me compreender o valor das guerras que hoje guerreiam por mim.
    Foi um prazer contar com você para essa minha vitória da emoção. Hoje me entrego de corpo e alma a uma sincera paixão que me tira o ar, me faz delirar em sonhos de desejo e prazer me faz viajar. Obrigado por me permitir viver, tudo aquilo que você não era capaz de me oferecer.

Ricardo Oliveira

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