2 de abril de 2011

Filosofia urbana social

Põe pra fora o consciente leão
do ser maravilhado por ela.

Carrega na alma o avesso 
visto sem ponteiro.

Não aceita moderação da vida
acredita na dádiva de amar.

Sabe que a beleza 
pode fazer chorar.

Por vezes repetindo, 
ousando acreditar.

Nela estava seu segredo intimo, 
dizendo as palavras certas.
Há luz e vida 
no valor dessa união.

Cicerone e poetisa 
ensaiam sua oração.

Longe dos olhos, 
perto do coração.

Vendo surgir do improvável, 
o indispensável.

Desejo de canonizar, 
o honesto sentido de amar.

Ricardo Oliveira

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