Luto e dor disputam a razão de tanta tristeza na falta de humanidade em atos de violência. Os bons morrem jovens na triste ciranda real, digladiados não pelo tempo, ou pela divina vontade, mas pela incoerente imprudência humana que não valoriza a vida com todo seu digno valor. Eu vejo, e não queria ver, ouço sem querer ouvir dentre muitos motivos nenhum que justifique, ou santifique tal ação.
Não há valor na troca de uma vida pela solidão da ausência, que há de ficar principalmente naqueles que não tem motivos para sentir tal falta.
Como superar as lágrimas no olhar? Como explicar? A quem clamar justiça? De que forma repousar em verdes pastos, se rubros de sangue são os caminhos que trilham a sociedade?
Como perdoar, quando a dor é a única dimensão do ser. Quero querer, espero ver! Questiono os motivos, medo, prazer, vingança ou até auto-satisfação que sentido há em ceifar a vida de um então “irmão”. Ainda que eu falasse a língua de todas as etnias, diria não há “esperanto” que traduza a falta de Amor ao Próximo da nossa Geração.
Ricardo Oliveira
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