13 de fevereiro de 2012

It's hard to say goodbye, my love


    Pois é, menos uma diva da música internacional. Morrem cada vez mais jovens, a Whitney até viveu muito. 48 anos, é muita vida pra quem deu tão pouco valor a si própria. Admito – como fã – que com a vida que Whitney levava, eu já estava preparada para a notícia de sua morte a qualquer momento. Apesar da perda, não foi tão chocante quanto à morte de Michael Jackson. 
    O que me surpreendeu nem foi a morte, mas o eco. O comportamento de algumas pessoas diante do fato, me surpreendeu. Não é feio assumir que tive e tenho como ídolo, uma cantora que usou drogas em boa parte de sua carreira musical; feio é não assumir o quanto Whitney Houston cantava bem e que não haverá quem a supere - PELO MESMO MOTIVO - por questões religiosas, estigmas sociais, etc. O ser humano precisa aprender a apreciar a obra e não quem a criou, porque o único grande criador é Deus, e cabe somente a Ele todo julgamento. Admiro o trabalho da Whitney. Quanto à vida que a mesma ESCOLHEU levar, não cabe a mim julgar. Foi o corpo, ficou a canção, e é por meio dela que Whitney, e muitos outros bons cantores, viverão eternamente. Não interessa quem cantou, quem compôs, nada interessa. A boa música nunca morre.

Andrezza Mascarenhas

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