31 de janeiro de 2011

Além do olhar...

Eu não sou o meu nome

Eu não sou o suor que percorre a minha pele
Não sou o sorriso estampado em meu rosto
Não sou a dor que flagela meu ser
Tampouco sou a voz que emana da minha garganta
Sou como o ar, existo mas você não pode me ver
Oculto, escondido entre o osso e a carne
Há bem mais do que posso descrever
Há mistério, há magia, há sonhos, medos e frustrações
  Contrastando com meu bem querer maior
  Na esperança de um dia voar e pairar em meu ser
 A essência de ser bem mais do que seus olhos podem ver

Ricardo Oliveira



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