21 de julho de 2010

Confusa conclusão

Hoje, parei para olhar a lua e me peguei pensando em ti.
Você que não tem nome, rosto ou forma em minha memória,
ou será que tem e não reconheço isso?
É, senti saudade de um passado em que eu era amada
simplesmente pelo que eu era.
Lembrei de um tempo que somente a sua presença, o seu jeito,
seu carinho, sua amizade me preenchia.
Agora esta tudo tão longe, embaçado e confuso demais pra entender.
Pois é, não acho um só erro nisso além da omissão, prefiro não comentar,
fugir do assunto ou negar, se necessário.
Prefiro reconhecer isto só no meu íntimo, e particular coração.
A saudade, a ausência e a dúvida, ainda são as três melhores companhias.
Porque a ausência de ti tem sido mais interessante e mais intensa de viver
que  a covarde solidão que a mim reservo.



Lilian Veríssimo Marinho



   

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